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    A tentativa de esconder os números da covid - Outras Palavras


A noção de número e suas extraordinárias generalizações estão intimamente ligadas à história da humanidade. E a própria vida está impregnada de matemática: grande parte das comparações que o homem formula, assim como gestos e atitudes cotidianas, aludem conscientemente ou não a juízos aritméticos e propriedades geométricas. Sem esquecer que a ciência, a indústria e o comércio nos colocam em permanente contato com o amplo mundo da matemática.


A linguagem dos números


Em todas as épocas da evolução humana, mesmo nas mais atrasadas, encontra-se no homem o sentido do número. Esta faculdade lhe permite reconhecer que algo muda em uma pequena coleção (por exemplo, seus filhos, ou suas ovelhas) quando, sem seu conhecimento direto, um objeto tenha sido retirado ou acrescentado.


O sentido do número, em sua significação primitiva e no seu papel intuitivo, não se confunde com a capacidade de contar, que exige um fenômeno mental mais complicado. Se contar é um atributo exclusivamente humano, algumas espécies de animais parecem possuir um sentido rudimentar do número. Assim opinam, pelo menos, observadores competentes dos costumes dos animais. Muitos pássaros têm o sentido do número. Se um ninho contém quatro ovos, pode-se tirar um sem que nada ocorra, mas o pássaro provavelmente abandonará o ninho se faltarem dois ovos. De alguma forma inexplicável, ele pode distinguir dois de três.


O corvo assassinado


Um senhor feudal estava decidido a matar um corvo que tinha feito ninho na torre de seu castelo. Repetidas vezes tentou surpreender o pássaro, mas em vão: quando o homem se aproximava, o corvo voava de seu ninho, colocava-se vigilante no alto de uma árvore próxima, e só voltava à torre quando já vazia. Um dia, o senhor recorreu a um truque: dois homens entraram na torre, um ficou lá dentro e o outro saiu e se foi. O pássaro não se deixou enganar e, para voltar, esperou que o segundo homem tivesse saído. O estratagema foi repetido nos dias seguintes com dois, três e quatro homens, sempre sem êxito. Finalmente, cinco homens entraram na torre e depois saíram quatro, um atrás do outro, enquanto o quinto aprontava o trabuco à espera do corvo. Então o pássaro perdeu a conta e a vida.


As espécies zoológicas com sentido do número são muito poucas (nem mesmo incluem os monos e outros mamíferos). E a percepção de quantidade numérica nos animais é de tão limitado alcance que se pode desprezá-la. Contudo, também no homem isso é verdade. Na prática, quando o homem civilizado precisa distinguir um número ao qual não está habituado, usa conscientemente ou não - para ajudar seu sentido do número - artifícios tais como a comparação, o agrupamento ou a ação de contar. Essa última, especialmente, se tornou parte tão integrante de nossa estrutura mental que os testes sobre nossa percepção numérica direta resultaram decepcionantes. Essas provas concluem que o sentido visual direto do número possuído pelo homem civilizado raras vezes ultrapassa o número quatro, e que o sentido tátil é ainda mais limitado.


Limitações vêm de longe


Os estudos sobre os povos primitivos fornecem uma notável comprovação desses resultados. Os selvagens que não alcançaram ainda o grau de evolução suficiente para contar com os dedos estão quase completamente desprovidos de toda noção de número. Os habitantes da selva da África do Sul não possuem outras palavras numéricas além de umdois e muitos, e ainda essas palavras estão desvinculadas que se pode duvidar que os indígenas lhes atribuam um sentido bem claro.


Realmente não há razões para crer que nossos remotos antepassados estivessem mais bem equipados, já que todas as linguagens europeias apresentam traços destas antigas limitações: a palavra inglesa thrice, do mesmo modo que a palavra latina ter, possui dois sentidos: "três vezes" e "muito". Há evidente conexão entre as palavras latinas tres (três) e trans (mais além). O mesmo acontece no francês: trois (três) e très (muito).


Como nasceu o conceito de número? Da experiência? Ou, ao contrário, a experiência serviu simplesmente para tornar explícito o que já existia em estado latente na mente do homem primitivo? Eis aqui um tema apaixonante para discussão filosófica.


Julgando o desenvolvimento dos nossos ancestrais pelo estado mental das tribos selvagens atuais, é impossível deixar de concluir que sua iniciação matemática foi extremamente modesta. Um sentido rudimentar de número, de alcance não maior que o de certos pássaros, foi o núcleo do qual nasceu nossa concepção de número. Reduzido à percepção direta do número, o homem não teria avançado mais que o corvo assassinado pelo senhor feudal. Todavia, através de uma série de circunstâncias, o homem aprendeu a completar sua percepção limitada de número com um artifício que estava destinado a exercer influência extraordinária em sua vida futura. Esse artifício é a operação de contar, e é a ele que devemos o progresso da humanidade.


O número sem contagem


Apesar disso, ainda que pareça estranho, é possível chegar a uma ideia clara e lógica de número sem recorrer a contagem. Entrando numa sala de cinema, temos diante de nós dois conjuntos: o das poltronas da sala e o dos espectadores. Sem contar, podemos assegurar se esses dois conjuntos têm ou não igual número de elementos e, se não têm, qual é o de menor número. Com efeito, se cada assento está ocupado e ninguém está de pé, sabemos sem contar que os dois conjuntos têm igual número. Se todas as cadeiras estão ocupadas e há gente de pé na sala, sabemos sem contar que há mais pessoas que poltronas.


Esse conhecimento é possível graças a um procedimento que domina toda a matemática, e que recebeu o nome de correspondência biunívoca. Esta consiste em atribuir a cada objeto de um conjunto um objeto de outro, e continuar assim até que um ou ambos os conjuntos se esgotem.


A técnica de contagem, em muitos povos primitivos, se reduz precisamente a tais associações de ideias. Eles registram o número de suas ovelhas ou de seus soldados por meio de incisões feitas num pedaço de madeira ou por meio de pedras empilhadas. Temos uma prova desse procedimento na origem da palavra "cálculo", da palavra latina calculus, que significa pedra.


A ideia de correspondência


correspondência biunívoca resume-se numa operação de "fazer corresponder". Pode-se dizer que a contagem se realiza fazendo corresponder a cada objeto da coleção (conjunto), um número que pertence à sucessão natural: 1,2,3...


A gente aponta para um objeto e diz: um; aponta para outro e diz: dois; e assim sucessivamente até esgotar os objetos da coleção; se o último número pronunciado for oito, dizemos que a coleção tem oito objetos e é um conjunto finito. Mas o homem de hoje, mesmo com conhecimento precário de matemática, começaria a sucessão numérica não pelo um mas por zero, e escreveria 0,1,2,3,4...


A criação de um símbolo para representar o "nada" constitui um dos atos mais audaciosos da história do pensamento. Essa criação é relativamente recente (talvez pelos primeiros séculos da era cristã) e foi devida às exigências da numeração escrita. O zero não só permite escrever mais simplesmente os números, como também efetuar as operações. Imagine o leitor - fazer uma divisão ou multiplicação em números romanos! E no entanto, antes ainda dos romanos, tinha florescido a civilização grega, onde viveram alguns dos maiores matemáticos de todos os tempos; e nossa numeração é muito posterior a todos eles.


Do relativo ao absoluto


Pareceria à primeira vista que o processo de correspondência biunívoca só pode fornecer um meio de relacionar, por comparação, dois conjuntos distintos (como o das ovelhas do rebanho e o das pedras empilhadas), sendo incapaz de criar o número no sentido absoluto da palavra. Contudo, a transição do relativo ao absoluto não é difícil.


Criando conjuntos modelos, tomados do mundo que nos rodeia, e fazendo cada um deles caracterizar um agrupamento possível, a avaliação de um dado conjunto fica reduzida à seleção, entre os conjuntos modelos, daquele que possa ser posto em correspondência biunívoca com o conjunto dado.


Começou assim: as asas de um pássaro podiam simbolizar o número dois, as folhas de um trevo o número três, as patas do cavalo o número quatro, os dedos da mão o número cinco. Evidências de que essa poderia ser a origem dos números se encontram em vários idiomas primitivos.


É claro que uma vez criado e adotado, o número se desliga do objeto que o representava originalmente, a conexão entre os dois é esquecida e o número passa por sua vez a ser um modelo ou um símbolo. À medida que o homem foi aprendendo a servir-se cada vez mais da linguagem, o som das palavras que exprimiam os primeiros números foi substituindo as imagens para as quais foi criado. Assim os modelos concretos iniciais tomaram a forma abstrata dos nomes dos números. É impossível saber a idade dessa linguagem numérica falada, mas sem dúvida ela precedeu de vários milhões de anos a aparição da escrita.


Todos os vestígios da significação inicial das palavras que designam os números foram perdidos, com a possível exceção de cinco (que em várias línguas queria dizer mão, ou mão estendida). A explicação para isso é que, enquanto os nomes dos números se mantiveram invariáveis desde os dias de sua criação, revelando notável estabilidade e semelhança em todos os grupos linguísticos, os nomes dos objetos concretos que lhes deram nascimento sofreram uma metamorfose completa.


Palavras que representam números em algumas línguas indo-europeias


Grego arcaicoLatimAlemãoInglêsFrancêsRusso
1enunuseinsoneunodyn
2duoduozweitwodeuxdva
3tritresdreithreetroistri
4tetraquatuorvierfourquatrechetyre
5pentequinquefünffivecinqpiat
6hexsexsechssixsixchest
7heptaseptemsiebensevenseptsem
8octooctoachteighthuitvosem
9enneanovemneunnineneufdeviat
10decadecemzehntendixdesiat
100hecatoncentumhunderthundredcentsto
1000xiliamilletausendthousandmilletysiatsa

Fonte: Dicionário Enciclopédico Conhecer - Abril Cultural



Fonte: https://www.somatematica.com.br/numeros.php


Desde os primórdios da humanidade, o homem tenta compreender a natureza, o seu destino e a utilidade de tudo o que nela existe.


Os gregos foram os primeiros a criarem uma teoria concreta sobre este assunto que tanto interessava os grandes pensadores da época. Atualmente, a física, ou filosofia natural como era chamada, é de interesse de todos e está presente em praticamente tudo o que nos cerca.


Durante um longo tempo, acreditava-se que as leis que regiam a natureza estavam associadas apenas à Terra e suas proximidades, e que nada que não pudesse ser visto a olho nú poderia estar sendo regido pela lei da mecânica macroscópica, por exemplo.


Hoje em dia, tal pensamento está desmistificado, embora muitas das leis da chamada física clássica não sejam válidas para as particularidades da física moderna.


Alguns dos muitos passos dados em direção ao conhecimento da natureza e destas particularidades estão fundamentados nas grandes descobertas de inúmeros estudiosos.



 "História da Física" em Só Física. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2020. Disponível na Internet em http://www.sofisica.com.br/conteudos/HistoriaDaFisica/indice.php

Com o crescimento do número de idosos e nível de sedentarismo, país corre o risco de ter uma população com altos índices de problemas de saúde.


O sedentarismo pode ser o grande vilão do envelhecimento saudável no Brasil. Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram: na América Latina, o país registra o menor índice de prática de exercícios. Se no mundo estima-se que 27% da população não faz atividades físicas com regularidade, por aqui, o número chega a 47%. Em média, um em cada dois brasileiros não tem o hábito de se exercitar com frequência, ou seja, 98 milhões de pessoas. Após os 65 anos, esse índice tende a aumentar.

O estudo Healthy Brain and Well-Being: Sedentary Lifestyle can Impact Cognitive Ability Adversely mostra que o sedentarismo contribui para o declínio progressivo das funções cerebrais. Uma das soluções apontadas é a prática de exercícios aeróbicos, que aumentam o fluxo sanguíneo no cérebro, auxiliam na formação de novos neurônios e ampliam o número de sinapses cognitivas entre eles. Resultado: redução de sintomas como ansiedade, depressão, estresse e perda de memória.

“Sabe-se que a atividade física é importante para a manutenção da saúde do idoso, bem como sua capacidade funcional. Nas últimas duas décadas foram publicados vários estudos que correlacionaram a atividade física com benefícios na cognição, diminuindo o aparecimento de síndromes demenciais, como, por exemplo, a doença de Alzheimer”, informa a geriatra Ana Catarina Quadrante, que atua na Cora Residencial Senior – rede especializada na promoção de saúde, bem-estar e qualidade de vida de idosos.

Outros agravantes do sedentarismo

Além do sedentarismo favorecer o desenvolvimento de demências e problemas psicológicos, também tem como um dos agravantes a obesidade. Esta, por sua vez, é o principal fator de risco para o surgimento de doenças como hipertensão arterial, diabetes e até câncer. O problema é o quarto fator mundial de mortalidade.

Devido aos altos índices, organizações como a OMS e a SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia) recomendam a prática de exercícios como um dos protocolos para o envelhecimento saudável e aumento da longevidade. Com base nisso, a Cora Residencial Senior conta com uma programação de atividades diárias que estimulam as partes física e cognitiva com exercícios aeróbicos, jogos, festas temáticas, bailes e muitos outros, com o objetivo de promover saúde, bem-estar e qualidade de vida aos idosos.

Por isso, quem acha que após os 60, é hora de parar, engana-se. A dra Quadrante alerta: nunca é tarde para começar a se exercitar. “Idealmente, a atividade física deve ser mantida durante toda a vida. No entanto, o fato do indivíduo não ter realizado anteriormente, não impede que a inicie, independentemente da idade. É importante manter acompanhamento médico para avaliar as condições de saúde e determinar qual a modalidade de atividade física é mais adequada”.

Segundo a OMS, o mínimo recomendado é de 2h30 de exercícios semanais o que equivaleria a 30 minutos por dia, cinco vezes por semana.


Fonte:



A Cultura Popular de Pernambuco encontra no Mamulengo um dos seus mais expressivos trabalhos de artes cênicas em interação com a plateia. É praticamente impossível estar diante de um trabalho de teatro de bonecos, o nosso mamulengo, e não interagir com as figuras que naturalmente nos envolve no “brinquedo do faz de conta”, independentemente das faixas etárias e de outras particularidades de cada indivíduo do público presente. O catálogo aponta esse e outros fatos curiosos do brinquedo e está sendo distribuído para Centros Culturais, Bibliotecas, assim como para pesquisadores, escolas de Artes Cênicas e grupos de teatro de bonecos de todo o Brasil, no intuito de divulgar nossos artistas e abrir espaços e mercado de trabalho para eles, lembrando que o Mamulengo é Patrimônio da Cultura Brasileira.

O Catálogo do Mamulengo Pernambucano, patrocinado pelo Funcultura, com produção cultural de Alexandre Albuquerque, é ilustrado com fotos assinadas por Alexandre Albuquerque e Hans von Manteuffel, com texto de Romildo Moreira, contando com a assessoria e entrevistas conduzidas pelo ator e mamulengueiro Fábio Caiu. Este catálogo reúne dezessete mamulengueiros em atividades tais como: criação e apresentação de espetáculos, criação e feitura de bonecos e figuras do mamulengo, assim como o ensino da arte do teatro de bonecos para novas gerações. Entre eles destacamos o Mestre Zé de Vina, da cidade de Lagoa de Itaenga; Mestre Zé Lopes, da cidade de Glória do Goitá; Sebá, de Caruaru; Fernando Augusto, de Olinda, entre outros.

O segundo lançamento do Catálogo do Mamulengo Pernambucano acontecerá na cidade de Olinda, contando com atividades dos artistas presentes, assim como exposição e venda de bonecos e outras curiosidades oferecidas pelo Museu do Mamulengo, instalado no Mercado Eufrásio Barbosa, no bairro do Varadouro. Na ocasião, o Mestre Miro, de Carpina, fará uma apresentação do seu trabalho para o público presente.

II Lançamento do Catálogo do Mamulengo Pernambucano

Local: Museu do Mamulengo no Mercado Eufrásio Barbosa – Olinda PE.

Dia: 20 de agosto, às 10h


Fonte:



Empreendedorismo é um termo muito ligado ao ambiente empresarial, que geralmente é utilizado para designar a criação de empresas, produtos ou serviços, bem como a criação de inovações.
Entretanto, quando falamos da inclusão do empreendedorismo em escolas, não se trata de abordar assuntos complexos de economia e administração ou “apressar” a entrada dos alunos no mercado de trabalho.
Na verdade, o que se pretende com esse tipo de abordagem é propor atividades educativas que ofereçam algumas noções profissionais e financeiras, mas sempre de maneira a estimular habilidades e competências úteis em diversos contextos

Por que trabalhar o empreendedorismo na escola?

Não basta apenas ter vontade para se tornar um empreendedor. Para chegar ao sucesso profissional, independentemente da carreira escolhida, é preciso contar com a orientação e a preparação adequadas.
Qual é, então, o papel da escola nesse contexto? Sabemos que a escola deve preparar o aluno para ser um cidadão consciente e autônomo. Assim, é também na escola que deve começar a preparação para o empreendedorismo, para o mercado de trabalho e para as finanças
Desse modo, as aulas de empreendedorismo na escola são um diferencial na preparação para o mercado de trabalho. Quando adultos, alunos que receberam noções de empreendedorismo têm mais condições de atingir o sucesso em suas carreiras.
Além de preparar para o futuro no mercado de trabalho, a educação que aborda o empreendedorismo traz benefícios imediatos às crianças e jovens. Veja alguns desses benefícios:
  • Incentivo às ideias criativas e à inovação
  • Estímulo ao comprometimento e à persistência
  • Maior desenvolvimento da autoconfiança
  • Melhor compreensão de responsabilidade
  • Desenvolvimento do senso de liderança
  • Facilidade para a resolução de problemas
  • Maior clareza em relação às noções financeiras

Como levar o empreendedorismo para dentro da escola?
O incentivo ao empreendedorismo deve ser uma causa de toda a escola: alunos e professores precisam estar engajados. Por isso, para conseguir levar o empreendedorismo às salas de aula, a escola precisa adotar algumas posturas diferentes e abraçar o projeto. Entenda a seguir!

Adote um modelo de aprendizagem ativa

Em primeiro lugar, é preciso adotar metodologias de ensino que incentivam a participação do aluno em vez de insistir em aulas antiquadas. Essas metodologias, também chamadas de “aprendizagem ativa”, estimulam o aluno a construir seu conhecimento e suas habilidades de maneira mais autônoma, o que é totalmente necessário para o desenvolvimento das competências empreendedoras.
Nesse processo, os recursos tecnológicos podem ser grandes aliados, já que o aluno também precisa aprender a lidar bem com as novas tecnologias. É sempre uma boa ideia estar atento às tendências em educação para utilizar também as possibilidades de interação e participação que as tecnologias oferecem.

Capacite os professores

É fundamental capacitar o professor para que se consiga incluir o empreendedorismo na educação. O docente deve estar apto a trabalhar a interdisciplinaridade e as tecnologias mais modernas em suas aulas, o que exige um treinamento específico.
Quando há um professor com o perfil adequado, pode-se até incluir na grade de horários uma disciplina de empreendedorismo, dedicada exclusivamente a incentivar esse tipo de prática. Entretanto, mesmo que haja essa disciplina, todos os professores devem abordar o assunto em suas aulas, da maneira que for mais adequada às suas matérias.

Que conteúdo deve ser trabalhado em aulas de empreendedorismo?

O planejamento do conteúdo de uma aula de empreendedorismo deve partir da ideia de transformar a realidade em que os alunos se inserem. É preciso que o professor sempre tenha uma visão realista e baseada em exemplos.
A aula também precisa ser estimulante, e para isso é possível propor projetos e atividades práticas, como por exemplo o desenvolvimento de algum produto, de uma ideia de negócio ou até mesmo de um projeto social. Assim, os alunos conseguem desenvolver uma visão estratégica, perseverança e planejamento. Veja alguns tópicos que podem ser abordados em aulas!
  • Identificação de oportunidades
  • Diferenças entre os diversos empreendimentos
  • Avaliação da viabilidade de ideias
  • Organização financeira
  • Noções sobre o mundo do trabalho
  • Administração do tempo
  • Habilidade de comunicação
  • Trabalho em equipe


Fonte:


Com uma história de cerca de 1500 anos, a língua inglesa tem sua origem e evolução em três períodos distintos:
Old English - a primeira forma do idioma, em voga entre os séculos V e XI
Middle English - seu desenvolvimento médio, do séculos XI ao XVI
Modern English - a forma moderna do idioma, do século XVI aos dias atuais

O inglês surge com os idiomas falados pelos povos germanos que a partir do século V ocupam a atual Inglaterra, com destaque para os Anglos e os Saxões. O idioma que começou a nascer nas ilhas britânicas a partir de então recebe o nome de "Old English", "Anglo-Saxão" ou ainda "Englisc" no original, significando "língua dos anglos".


O vocabulário da língua irá evoluir gradualmente, e com a introdução do cristianismo ocorre a primeira influência de palavras do latim e do grego. Mais tarde, invasores escandinavos que falavam o nórdico antigo (old norse, língua que provavelmente assemelhava-se ao dialeto falado pelos povos anglo-saxões) também irá influenciar o inglês. O Old English é uma língua preservada em diferentes fontes, como inscrições rúnicas, traduções bíblicas complexas e fragmentos diversos.

A maior diferença entre o Old e Middle English está na gramática, especificamente, no campo sintático e no campo analítico. Acredita-se que o estágio seguinte da língua, o Middle English inicia-se com a batalha de Hastings, em 1066, onde o rei William o conquistador derrotou o exército dos anglo-saxões e impôs suas leis, seu sistema de governo e sua língua, a francesa. Desse modo, novas palavras são incorporadas à língua falada pelas pessoas comuns, isto é, por servos e escravos. Mais tarde, muitos dos novos termos passaram a ser usados na corte e no militarismo adquirindo, portanto, um elevado status social.

Já o inglês moderno, como conhecido pela obra de William Shakespeare, em geral é datado a partir de 1550, quando a Grã-Bretanha se tornou um império colonial, espalhando-se por todos os continentes.

Em geral, a diferença entre o Old e o Modern English está na forma escrita, na pronúncia, no vocabulário e na gramática. Comparado ao inglês moderno, o Old English é uma língua quase irreconhecível, tanto na pronúncia, quanto no vocabulário e na gramática. Para um falante nativo de inglês moderno, das 54 palavras do Pai Nosso, menos de 15% são reconhecíveis na escrita, e provavelmente nada seria reconhecido ao ser pronunciado. Em outro exemplo, a palavra "stãn"corresponde a "stone" no inglês atual.

Tamanha diferença entre a forma inicial do inglês e a sua configuração atual é explicada por 1500 anos de evolução, na qual o inglês sofreu influência de outras línguas, entre elas o celta, o latim e o francês. Isso sem mencionar o vocabulário acumulado das mais diversas línguas de todo o globo, com a expansão que teve o Império Britânico no século XIX e a posterior expansão dos Estados Unidos.


Bibliografia:Daiane (?). As origens da língua inglesa. Disponível em: <http://englishmaze.wordpress.com/2011/01/25/as-origens-da-lingua-inglesa/>. Acesso em: 22 mai. 2012.

VENTURINI, Laercio. Origem e desenvolvimento da língua inglesa. Disponível em: <http://www.startenglish.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=100&Itemid=97>. Acesso em: 22 mai. 2012.


Fonte:


Cultura é um conjunto de particularidades que caracterizam um grupo de pessoas, uma família ou uma sociedade. É formada por princípios morais, hábitos, costumes, histórias, manifestações religiosas, entre outros.
A palavra cultura também pode representar variados fenômenos sociais que surgem ao longo da história e que caracterizam um tipo de comportamento em diferentes momentos históricos.
A cultura é objeto de estudo de áreas do conhecimento como Sociologia e Antropologia, sendo importante para identificar as características de um povo e a forma de organização das sociedades em épocas distintas.
Conheça um pouco dos diferentes tipos de cultura que existem:

Cultura popular

A cultura popular é composta por características que representam uma sociedade. É formada por elementos representativos de um grupo social, sendo uma forma de expressão de identidade de um determinado povo.
É caracterizada pelo surgimento espontâneo, já que é derivada de hábitos e costumes sociais. É caracterizada também pela simplicidade, pois não requer conhecimentos refinados para que seja compreendida e vivenciada.
A cultura popular é passada entre gerações, por meio dos relacionamentos humanos. Além disso, não é um conjunto de características imutáveis, pois molda-se de acordo com as mudanças sociais e comportamentais que ocorrem com o passar do tempo.
Nesse tipo de cultura estão incluídos: hábitos alimentares, idiomas, festas populares, gosto musical, comportamento, expressão de religiosidade, organização social e relacionamentos.
Cultura brasileira
A cultura brasileira é muito rica e diversa, pois é formada a partir da mistura de várias etnias que chegaram ao país. Assim, a cultura brasileira é caracterizada pela miscigenação, a mistura de diferentes.
Fazem parte da cultura brasileira, por exemplo, elementos que pertencem aos povos indígenas que já viviam no território antes da chegada dos portugueses.
Os aspectos culturais trazidos pelos portugueses e por imigrantes de outros países europeus também integram a cultura brasileira. Da mesma forma, os hábitos culturais do povo negro, também são uma presença muito forte na cultura do país.

Cultura afro-brasileira

A cultura afro-brasileira é formada pelo conjunto de inúmeras manifestações culturais que têm sua origem nos povos oriundos do continente Africano.
Ela reflete todas as formas de expressão cultural destas etnias e está expressa na representação da identidade, nos hábitos alimentares, na música, nas histórias contadas dentro das famílias e etc.
A cultura afro-brasileira é fundamental dentro da história da cultura do Brasil, pois representa as origens e conta a história de grande parte da população do país.
Em geral, encontra-se essa cultura mais fortemente representada nas regiões que receberam o maior número de escravos durante o período do Brasil Colonial. São alguns exemplos os seguintes estados: Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Rio de Janeiro e São Paulo.
Algumas das mais conhecidas formas de expressão da cultura afro-brasileira são:
  • As manifestações religiosas de Candomblé e Umbanda.
  • A capoeira e o samba.
  • Comidas como a feijoada, acarajé e vatapá.
Cultura organizacional
A cultura organizacional é relacionada com o ambiente empresarial e inclui as regras e normas que devem ser utilizadas e seguidas dentro de uma empresa ou organização.
No conceito de cultura organizacional são incluídos dois fatores fundamentais:
  • Comportamento: condutas que são esperadas dos funcionários que fazem parte do quadro funcional da empresa: inclui questões de administração dos recursos humanos.
  • Clima: é o ambiente que deve ser construído e respeitado dentro da empresa, sendo fundamental para garantir o bom relacionamento entre os funcionários, assim como a produtividade da empresa.
Cultura erudita
A cultura erudita é o conhecimento que é obtido através do estudo e da investigação. É o tipo de entendimento que permite a formação de um pensamento crítico e reflexivo.
A cultura erudita pode ser construída através do estudo formal, técnico, da leitura ou de uma formação acadêmica, por exemplo. Tragédias gregas e exposições de arte conceitual são bons exemplos desse tipo de cultura.
Por essa razão, a cultura erudita pode ser considerada um oposto à cultura de massa, já que não é de tão fácil acesso a todas as pessoas e acaba por ser mais restrita a pequenos grupos.
Cultura de massa
A cultura de massa, um conceito relativamente novo, é um conjunto de valores e de ideias que é relacionado à influência das mídias em geral. Pode estar associada às notícias, filmes, publicidade, desenhos ou qualquer outro meio de expressão que atinja um grande número de pessoas.
São conceitos formulados e levados à população em geral - por isso chamados de cultura de massa - com o intuito de induzir determinados hábitos de consumo nas pessoas.
Esses conceitos cumprem a função de "padronizar os desejos" das pessoas, para permitir que elas desejem investir e adquirir os produtos que estão à venda no mercado, garantindo o aumento do consumo em geral.
Por essa razão, o conceito de cultura de massa é diretamente associado ao surgimento do sistema capitalista e aos hábitos de consumo. Conheça mais sobre as influências da Cultura de massa.
Para saber mais sobre o assunto, veja também os significados de Cultura, Sociologia e Antropologia.
Fonte:
https://www.significados.com.br/tipos-de-cultura/
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Conceito de gramática

A gramática é a ciência que estuda os elementos de uma língua e as suas combinações. O conceito provém do termo latim grammatĭca e faz referência, por outro lado, à arte de falar e escrever uma língua de forma correta.
A gramática é portanto o conjunto de regras e princípios que regem o uso de uma linguagem determinada (cada linguagem tem a sua própria gramática). Enquanto ciência, faz parte da linguística.
O estudo da língua consta de quatro níveis: o nível fonético-fonológico, o nível sintáctico-morfológico, o nível léxico-semântico e o nível pragmático. Ainda que a separação entre estes níveis não seja precisa, costuma restringir-se ao estudo da gramática ao nível sintáctico-morfológico.
Entre os distintos tipos de gramática ou enfoques no estudo da gramática, pode-se mencionar a gramática prescritiva ou normativa (apresenta, de forma autoritária, as normas de uso para uma linguagem específica, desvalorizando as construções não estandardizadas), a gramática descritiva (descreve o uso atual de uma língua, sem julgar de forma prescritiva), a gramática tradicional (as ideias acerca da gramática herdadas da Grécia e de Roma), a gramática funcional (uma visão geral sobre a organização da linguagem natural), a gramática generativa (um enfoque formal para o estudo sintáctico das línguas) e a gramática formal (que surge na linguística computacional).
A língua portuguesa, por exemplo, é uma língua românica flexiva (isto é, tende a recorrer à flexão para expressar relações gramaticais por meio de afixos) cuja gramática é similar à das restantes línguas latinas.

Fonte:
DICAS DE PORTUGUÊS - Diário do Rio Doce
Com cerca de 280 milhões de falantes, o Português é a 5ª língua mais falada no mundo e está presente em nove países.
O que é Português?
O que é Português?


O Português, ou Língua Portuguesa, é hoje uma das línguas mais faladas no mundo! Com aproximadamente 280 milhões de falantes, está presente em nove países diferentes distribuídos em quatro continentes. O Português é uma língua originada no galego-português, idioma falado no Reino da Galiza e no norte de Portugal. No período das Grandes Navegações, a língua foi difundida nas terras conquistadas, como Brasil, África e outras partes do mundo.

São eles: Portugal, Guiné-Bissau, Angola, Cabo Verde, Brasil, Moçambique, Timor Leste, São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial.

O Brasil é o maior país lusófono (falante da língua portuguesa), pois tem o maior número de falantes, cerca de 185 milhões de habitantes. Depois dele, podemos citar:

Moçambique: 18,8 milhões de habitantes

Angola: 10,9 milhões de habitantes

Portugal: 10,5 milhões de habitantes

Guiné-Bissau: 1,4 milhão de habitantes

Timor Leste: 800 mil habitantes

Cabo Verde: 415 mil habitantes

São Tomé e Príncipe: 182 mil habitantes

Guiné Equatorial:100 mil habitantes

Com o intuito de preservar a unidade da língua nos países lusófonos e promover a união e proximidade dos países que a têm como língua oficial foi criado, em 2009, o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que unificou a grafia das palavras da língua portuguesa.